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domingo, 18 de agosto de 2013

Engenheiro desenvolve processo de purificação da água através da cana-de-açúcar

Estudo foi desenvolvido por Engenheiro Ambiental da UNISANTA.
O engenheiro ambiental Antonio Iris Mazza desenvolveu um projeto no qual se torna possível a purificação de água contaminada por corantes em escala industrial. Ao visitar uma usina de cana-de-açúcar em São Bernardo do Campo, o engenheiro se deparou com grandes quantidades de bagaço de cana, que até então não possuíam utilidade alguma para a usina e eram basicamente descartados em aterros sanitários.
Utilizando o bagaço da cana-de-açúcar, o engenheiro iniciou uma longa pesquisa de como reaproveitar aquele material que era simplesmente descartado.  Por não haver muitos projetos e pesquisas em andamento, tal fato serviu como incentivo para Mazza iniciar seu estudo e buscar uma forma de sustentabilidade.
Em suas primeiras pesquisas em laboratório, Mazza tentou utilizar a cinza do bagaço com a finalidade de retirar cargas orgânicas do esgoto. A experiência, porém, apresentou resultados inconstantes.
Em outro experimento, ao acrescentar o Resíduo de Bagaço de Cana (RBC) em um refrigerante, o mesmo notou que o líquido sofreu um processo de adsorção, ou seja, o refrigerante perdeu sua cor original e se tornou incolor.
Para sua criação, o resíduo da cana-de-açúcar foi adicionado à água, passando por um processo de centrifugação e posteriormente por uma peneira onde, por fim, foi realizada a medição para avaliar a quantidade de corante retirado.
Grande parte das indústrias que possuem como resultantes de processos industriais águas contaminadas por corantes, utilizam para tratamento de seus efluentes o carvão ativado, que possui um elevado custo energético para a sua produção.  Para descontaminar as águas, é necessário trabalhar com o corante presente, em vários e longos processos. Em comparação, o RBC possui uma alta eficiência, podendo eliminar até 80% dos corantes presentes, um baixo custo econômico e ambiental de produção, além de sua baixa toxicidade. Vale ressaltar que tal projeto possui grande capacidade de substituir o uso do carvão ativado, permitindo um ganho financeiro e evitando a derrubada de árvores.
Segundo Mazza, dois gramas de resíduo são suficientes para purificar até um litro de água contaminada. Outras pesquisas estão sendo iniciadas no momento com o resíduo, a fim de determinar sua capacidade de retirar metais e cargas orgânicas de efluentes industriais. A pesquisa está em processo de se tornar uma patente.
FONTE: blog da engenharia ambiental


Preocupante! menos de 50% dos alunos de engenharia da última década terminaram o curso

Apesar de o número de vagas de engenharia nas instituições de ensino superior terem mais que triplicado entre 2001 e 2011, o Brasil não conseguiu, nestes anos, garantir que pelo menos a metade dos estudantes que ocupam essas vagas efetivamente conclua o curso e receba seu diploma de engenheiro. De acordo com estudo divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a média de evasão nesses cursos na década foi de 55,59%.

No mesmo período, mais de 1,2 milhão de estudantes se matricularam em um curso de graduação em engenharia. A expectativa é que o curso seja feito em cinco anos.

Em 2011, uma média de, 45.000 diplomas foram outorgados a engenheiros recém-formados. Cinco anos antes, porém, 105.101 matrículas foram feitas em cursos de engenharia, o que demonstra uma taxa de evasão de 42,59%, de acordo com a CNI. No total entre 2001 e 2011, 328 mil novos engenheiros entraram no mercado.

Universidades Públicas X privadas

Segundo os dados divulgados pelo CNI, são as instituições particulares as que mais tiveram dificuldade de combater a evasão dos cursos de engenharia na década analisada. A média de evasão para os dez anos nas graduações pagas é de 62,32%, enquanto nas instituições públicas esse índice cai para 43,41%.

Média de evasão nos cursos de engenharia (2001 a 2011)*:

- Rede pública: 43,41%
- Rede privada: 62,32%

Fonte: CNI

Já nas instituições de elite, onde o vestibular é o mais concorrido, como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto Militar de Engenharia (IME), o estudo indica que a taxa de abandono é de apenas 5%.

A CNI afirmou que, de acordo com o Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, a Ciência e da Tecnologia, a principal causa da evasão é a formação básica ruim dos estudantes em matemática e ciências. No caso das faculdades particulares, outra razão para a desistência é a falta de condições financeiras para custear as matrículas.

Ainda de acordo com o CNI, dos 1.045 cursos de engenharia estudados, 39% receberam conceito 1 ou 2, indicadores considerados insatisfatórios na última edição do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), e só 6% tiveram a nota máxima, 5.

As pessoas estão cada vez mais indecisas ou então os cursos de Engenharia estão se aprimorando a ponto de ficarem praticamente impossíveis de terminar? Deixe a sua opinião!

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